38ª rodada do Brasileirão 2020/21. Uma quinta feira a noite, horário anormal para um fim do Campeonato Brasileiro. Flamengo, líder, só dependia de si pra se consagrar campeão e o Rogério Ceni teria que enfrentar o time por onde é ídolo para presentear os flamenguistas com o título. Mas o Internacional do Abelão Cheio de Paixão ainda tinha chances em caso de um tropeço do time carioca, podendo acabar com o jejum de décadas sem o título nacional de uma forma inesquecível, superando as expectativas.
O jogo começa para São Paulo x Flamengo e Internacional x Corinthians. Logo, ambos os rubros negros e os colorados partem pra cima, em busca do gol. No Beira Rio, uma bola na trave do Galhardo, jogador que recebeu uma chance do Abel. No Morumbi, grande defesa de Tiago Volpi no cabeceio do Gabigol. Tudo antes de um minuto em cada partido.
Os jogos seguiam animados com ambos os paulistas encurralados, mas aos dez minutos o primeiro gol saiu pelo menos no Rio Grande do Sul. Mas não era a parte vermelha do estado que estava comemorando.
"Mosquito faz o gol. Timão na frente!", narrava o Luciano Périco, profissional da RBS, apenas para o estado gaúcho. Isto porque, por uma decisão da Rede Globo, o resto do país estava com os olhos para o confronto que ocorria na maior cidade do país. Nisso, continuava a blitz flamenguista até que a insistência teve o seu resultado. Agora, quem aumentava sua voz era o Luís Roberto: "Sabe de quem? Arrascaeta é o nome dele!".
A partir disso, o São Paulo acordou e começou a reagir. Não demorou muito para que, no cruzamento do batuqueiro Daniel Alves, Luciano deixasse o dele. Mais uma vez ele fazia sua já tradicional posse com a bola, dando joinha para a camera.
Já em Porto Alegre, o time de alvirrubro tentava atacar com todas as suas forças enquanto que o time corintiano, que já não era o time mais ofensivo do mundo, montasse uma verdadeira muralha dentro de sua área. Um fã de futebol com muita boa memória que assistiu aos jogos da Islândia na Eurocopa de 2016 ou na Copa do Mundo de 2018 deve ter notado alguma semelhança entre os escandinavos e o time alvinegro.
Pro Flamengo, as coisas também não andavam bem não. Os adversários logo passaram a anular as jogadas do time e quando acontecia algum lance de quase gol era algum jogador vestido de branco. E, numa dessas, saiu o gol: Luciano de novo, chutando na meia-lua do campo. Agora, o Flamengo só não estava perdendo o título pois o Inter também estava pipocando. Aliás, os dois estavam pipocando contra dois times de São Paulo.
Aos quarenta do segundo, mais uma fez: Luciano Ronaldo, de cabeça. Hat trick do homem, da maquina, da besta enjaulada com ódio. A essas alturas, deveria mudar de nome pra Noé de tanto que carregava os animais companheiros de clube nesta temporada. Pela quarta vez no ano (já que o jogo ainda era referente a 2020), o São Paulo humilhava o Flamengo. Freguesia pura.
E o Internacional? Estes seguiam sofrendo com a retranca do Mancini, que seguia dando um nó tático o Abel Braga. Quer dizer: nó tático não, pois o que estavam fazendo era se trancar em frente ao gol. Seguiu assim até o começo do segundo tempo, até que:
"Penalti para o Interncional".
Thiago Galhardo, artilheiro do Inter na competição, resolveu chamar a responsa e bater o penalti. Bom, talvez, e só talvez, ele deve ter se arrependido. Defesa do Cássio. Porém, no escanteio seguinte Yuri Alberto desconta após rebote no cabeceio causado por uma nova defesa do goleiro ídolo do time.
Internacional a um gol do título, e Flamengo a um metro do inferno. Entrando no lugar de Gonzalo Carneiro, Pablo fez o dele. São Paulo 4 a 1. Rogério cena fica apreensivo e já mexe. Gabigol, que sumiu no jogo, é substituído por Pedro. O time carioca volta a atacar, mas encontra muito mais dificuldade pela frente, já que Vizolli orientou a fazer o mesmo que Mancini, em outra parte do país, disse pra o Corinthians.
Falando em Corinthians, o torcedor colorado quase morre do coração com o Marcelo Lomba quase frangando com o chute de Léo Natel. Fora isso, um jogo amarrado, tenso, só não sendo sem graça por causa do contexto do campeonato. Pra piorar, o banco do Internacional recebeu a notícia: Pedro tinha descontado e as informações é que o Flamengo voltava a dominar a partida lá no Morumbi. Além do gol, seria preciso usar todos os recursos da fé de cada um para que nenhuma virada histórica acontecesse em São Paulo.
Bom, com o gol de Willian Arão, de cabeça, pareceria que esta virada estava mais próxima. E, com o gol de Gérson e o consequente empate, mais ainda. Entretanto, já era mais de 35 minutos do segundo tempo e ambas as partidas, estas que ficaram amarradas. A bola mal saía do meio campo nas duas e tinha muitas faltas. Numa deles, no jogo em Morumbi, Isla foi expulso. Ao invés de repor a posição de lateral, Ceni foi ousado: colocou Vitinho no lugar de Gérson pra ter mais um home no ataque. Os quarenta milhões de flamenguistas xingam aos montes. Aliás, "Vitinho? Sério Mesmo? Nem o Bayern de Munique jogando contra o Íbis e vencendo de 30 a 0 arriscaria colocar Vitinho numa final", deve ter pensado alguém sensato por aí.
Bom, tais reclamações aos Vitinho e Ceni dariam espaço para os xingamentos ao juiz. Acontece que Rodrigo Caio marcaria o gol da virada aos quarenta de três do segundo tempo, mas um possível empurrão no Bruno Alves, jogador do São Paulo, seria checado no var. O lance era discutível e difícil e, embora nada tivesse sido confirmado, a apreensão era tanta que os clássicos chiliques de torcedor contra a arbitragem já rolavam em inúmeras casas do país.
Enquanto isso, a redenção:
"Passou por um, passou por outro, OLHA O CHUUUUUUUTE. GOLAÇO. GOOOOOOOOOOOOOOOOL, É DO INTER. É DO PROVÁVEL TÍTULO."
Thiago Galhardo, que passou um tempo machucado e tinha perdido um penalti no jogo, finalmente deixou o dele no jogo aos quarenta e cinco do segundo tempo. Após isso, levanta - se a placa: cinco minutos. Cinco minutos separava o Inter da vitória. O Abelão, então, tem a sua vez de retrancar seu time, o que só colabora pra tornar o jogo mais morno, já que o Corinthians já não tem nada a disputar.
Após uma demora colossal, o juiz sinaliza: não foi gol de Rodrigo Caio. O empurrão aconteceu. Mas, houve a sinalização dos acréscimos: 11 MINUTOS. Praticamente um terceiro tempo inteiro. Boa parte desse tempo passa, o jogo em Rio Grande do Sul termina e os jogadores do Inter vão todos olhar o que passa em São Paulo. Um jogo pegado, com bastante faltas do time do Morumbi. Parecia até mesmo time argentino em jogo de Libertadores.
Porém....
"Olha o escanteio. Até o Diego Alves tá no ataque. Arrascaeta vai cobrar, bola na área, VITINHOOOOOO GOOOOOOOOOOOOOOOL. DA VIRADA. DO TÍTULO. ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ DO FLAMENGO".
Luís Roberto quase engasga. Vitinho tira a camisa. Os jogadores explodem de alegria. Rogério Ceni Idem. A torcida do Flamengo em São Paulo invade o Morumbi, ignorando todas as restrições contra a pandemia do coronavírus. O título vai pro Flamengo, na casa do adversário que tanto humilhou no ano, o Ceni comemorando no estádio do antigo clube, os flamenguistas comemorando um título após o time assumir a liderança na penúltima rodada.
Os jogadores e torcedores do flamengo comemoram, os do Inter também... Pera, os do Internacional? Do time que acaba de perder o título? não eram todos, mas alguns estavam sim. Um bug? Não, ALGO MUITO PIOR.
O Vitinho, autor do gol, começa a ter sua pele descascada em pedaços, e no lugar aparece outra pele, dessa vez seca e em escamas como a de um jacaré. Os jogadores, os torcedores, o Rogério Ceni, o Luís Roberto e outros profissionais da Globo, a equipe de arbitragem, jogadores "bugados" do Inter que estavam comemorando, vários que estavam neutros na partida e até muitas pessoas fora do Brasil, em todos eles o processos também acontecem.
Logo após, em várias nações suas TVs locais exibem comunicados nacionais estranhíssimos. No Brasil, o Bolsonaro aparece com uma pele toda verde. Nos EUA, O Joe Biden, revelado em sua forma reptiliana original, aparecem junto com alguns outros ex presidente, inclusive os dois últimos Barack Obama e Donald Trump, todos em aparência parecida do atual presidente. O mesmo acontece no Reino Unido, na França, na Espanha, na Russia, na China, na Arábia Saudita, na África do Sul, no Japão e em outros países, em todos os seus respectivos chefes de estado. Todos anunciavam: "COMEÇOU A NOVA ERA. COMPANHEIROS, LEVANTEM - SE".
Do nada, começa a ter várias explosões em várias partes do mundo. Várias pessoas são assassinadas, estabelecimentos públicos e privados são quebrados. Aparecem alguns tanques de guerra nas ruas, mas eles não parecem estar do nosso lado. No estádio do Morumbi, aparece ele, Fernando Diniz, saltando de um helicóptero com duas katanas nas mãos, tentando deter os flamenguistas, mas o Tchê Tchê, um dos jogadores do São Paulo que também fazia parte do plano, mata ele com tiros de metralhadora. "Quem é o perninha mascaradinho agora, hein?", fala ele em tom de ironia. O Diniz é derrotado assim como Luciano, o Abel Braga em Porto Alegre, e vários outros comprometidos a impedir os reptilianos em todo o mundo.
O que todo mundo esperava ser apenas uma decisão de futebol acabou sendo o Despertar da Nova Era dos reptilianos. A partir disso, houve um genocídio de vários humanos não-reptilianos, e os que permanecem vivos são escravizados para abastecer a economia da elite reptliana.
Jorge Sampaoli - Es verdad. Intenté huir del Atlético MG con la esperanza de salvarme. Fui un tonto, el Despertar estaría por todo el mundo. No habría escapatoria.
Logo após o ex - técnico falar, o menino que esteve ouvindo toda a história perguntou ao homem que lhe havia contado a história:
- Falando nisso, quem é o senhor? Qual o seu nome?
O homem respirou fundo e responder:
- Bom... Eu sou quem vai trazer a paz e a justiça que não estão por aqui desde aquela vitória do Flamengo. Eu sou quem vai trazer de volta a vida digna aos humanos. Quanto ao meu nome? Meu nome é LUCAS RIBAMAR.
Submitted February 25, 2021 at 12:12AM by CS_Pereira https://www.reddit.com/r/futebol/comments/lrzu9l/final_do_covid%C3%A3o/?utm_source=ifttt
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